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E PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLITICA

E PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLITICA

troca-politica E PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLITICAClaudinei Luiz
Todos que me conhecem sabem que
procuro não falar de política e principalmente escrever sobre ela em meus
editoriais, contudo existem certas situações em que não podemos simplesmente nos
calar e nos omitirmos, a exemplo das falcatruas que acompanhamos diariamente
pela mídia.

Em minha opinião o nosso país nunca teve problemas econômicos, na
verdade somos um país rico e abençoado por Deus – apenas quem conhece o exterior
pode avaliar o que quero dizer – somos um povo cordato e com um poder de
adaptação fantástico a ponto de aguentar e sobreviver a todas as intempéries
causadas por alguns de nossos “políticos”. Não temos terremotos nem tufões, mas
em contra partida fomos agraciados com “eles”.

Realmente não temos problemas
econômicos, pois mesmo pagando uma das maiores taxas de juros do mundo e
recolhendo os maiores impostos , graças ao brio e bravura de nosso povo ainda
conseguimos sobreviver e sermos competitivos. Podemos afirmar que os nossos
problemas são apenas políticos. 

A palavra “político” está tão denegrida que
ao ouvirmos, nossa mente imediatamente estabelece uma relação com “bandido”.
Será que podemos generalizar que todo o político é corrupto e não presta, a
exemplo do que fazemos quando dizemos todo o menino de rua é ladrão? É claro que
não, mas ai o inconsciente coletivo de Carl Jung entra em campo e faz uma
goleada, e é quando os bons – poucos diga-se de passagem – acabam pagando pelos
maus – hoje lamentavelmente em sua grande maioria.

A pergunta é: será que são
realmente ladrões? Afinal, a maioria teve boa formação e é oriunda de lares bem
formados. Minha resposta é que eles não são ladrões eles
estão
ladrões. Obviamente atraídos, segundo Freud,  pelo mais básico dos instintos que
é o Instinto do
Prazer e do Poder.

Quanto ao nosso futuro político, prestes a ser
mudado em parte no próximo mês, está nas mãos dos jovens políticos que irão
enfrentar o desafio de resistir às tentações pessoais em prol da conscientização
de uma sociedade melhor e mais abastarda; contudo por mais otimismo que nossa
Revista procura levar para os seus leitores, sou temeroso em arriscar, a médio
prazo, qualquer prognóstico, enquanto princípios de ética e moral não forem
revistos.

Enquanto isto, o que fazer? Centralize a sua energia no seu
trabalho e acredite em nossos empresários; a história mostra que já passamos por
outras intempéries – ou só passamos – e continuamos vivos e crescendo. Não
acredite que os políticos um dia mudarão o Brasil, se alguém irá fazê-lo seremos
nós, e nos meus 25 anos de andanças internacionais, posso dizer de cátedra que
não existe, no mundo, um povo a exemplo do brasileiro.

Para encerrar está
parte de política, apenas uma sugestão para as eleições do próximo mês: conheça
o seu candidato agora, principalmente o seu lado pessoal e moral; escolha alguém
que você conheça, que seja de sua região, e que você possa olhar “olho no olho”
e se eleito ter acesso a ele com a mesma facilidade que tem agora, na época das
eleições.

Para terminar reitero que não são os políticos que mudarão o nosso
país, mas que nós podemos ajudá-los, podemos.

claudinei E PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE POLITICA



Claudinei Luiz

Escritor,
palestrante, 
psicanalista e hipnoterapeuta

www.claudineiluiz.com.br                           

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