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Férias não planejadas: o que fazer?

Férias não planejadas: o que fazer?

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Julho…e com ele as férias das
crianças. Assim, para que o mês não seja lembrado por conta das dívidas que vai
deixar, a palavra de ordem é planejamento. Caso pretendam fazer uma viagem ou
algum passeio para aproveitar o tempo juntos e não pouparam para isso, é melhor
rever os planos.
Se a situação financeira estiver realmente
complicada, o melhor é deixar para as férias do final do ano, quem sabe, pois,
assim, tem mais tempo para se programar. E o ideal é começar agora, acertar os
detalhes, ver quanto custa e quanto poderão poupar por mês, sem comprometer o
orçamento.
Mas isso tudo não quer dizer que não possam fazer nada para se divertirem
agora. Há diversos programas bacanas que podem ser feitos gastando pouco ou até
nada. O importante mesmo é estarem juntos, interagindo e passando bons
momentos, que serão guardados na memória de cada um.
Muitas
pessoas moram a vida inteira na mesma cidade e não conhecem os pontos
turísticos do lugar e nem os programas culturais a preços muito acessíveis,
oferecidos por instituições como os SESCs, por exemplo. Este pode ser um ótimo
momento, então, para começar a frequentar esses lugares e adquirir mais
cultura.
Contudo,
para quem já planejou a viagem e já está com tudo pronto, alguns cuidados são
necessários, dentre eles, estabelecerem limites de gastos para todos da família,
até mesmo aos mais novos. Ao contrário do que muita gente pensa, as crianças
compreendem sim a situação, por isso, recomendo uma conversa franca, deixando
clara a situação em que se encontram e quanto cada um poderá gastar no passeio,
para que o que era para ser diversão, não se transforme em preocupação.
É importante atentar-se também
com o uso do cartão de crédito, pois, certamente, se não houver um limite bem
definido de gastos, haverá surpresas na data em que a fatura chegar. Outro
ponto é o gasto com telefone; hoje, há diversas opções, como Skype e Viber, que
permitem fazer ligações gratuitas para qualquer lugar do mundo, utilizando a
internet.

aos que pretendem se planejar melhor e viajar no final do ano, o primeiro passo
é analisar a condição financeira, para ver quais destinos cabem no orçamento. A
partir daí, é preciso cotar os valores em, no mínimo, três empresas diferentes,
bem como as melhores condições de pagamento. Claro que a recomendação é que se
pague à vista, para conseguir descontos e não comprometer o orçamento de vários
meses com parcelas.
Mas,
se tiver que parcelar, o melhor é tentar fazer com que tudo esteja quitado até
a data da viagem, o que fará com que essa seja uma preocupação a menos, já que
terão outros gastos ao longo do período em que estiverem fora. Se for
internacional, então, planejamento dobrado.
Concluo
esse meu texto dizendo que o que realmente importa é a família se divertir
junto e esse fato não está diretamente ligado com o valor que se gasta. Tendo
educação financeira e planejamento, as férias serão o que devem ser: um momento
de descontração e união.

Reinaldo+Domingos Férias não planejadas: o que fazer?



Reinaldo Domingos,
 educador financeiro, presidente da DSOP
Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros
(Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Eu mereço ter dinheiro, Livre-se
das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do
Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação
financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.








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